Com as VPNs, geralmente você recebe aquilo pelo que paga. Portanto, quando vi os preços extremamente baixos do Surfshark (você pode adquiri-lo por apenas $2,30/mês), fiquei um pouco cético em relação às suas avaliações positivas. Para descobrir se ele de fato cumpria suas promessas, testei cada um dos aspectos do Surfshark, incluindo velocidades, recursos de segurança, capacidade de desbloqueio, confiabilidade de rede e compatibilidade com dispositivos.
Os resultados foram impressionantes — o Surfshark é incrivelmente seguro de usar em qualquer lugar onde você esteja. Ele oferece muitos recursos de segurança robustos que as VPNs em geral não oferecem, além de ser muito intuitivo.
Você pode testá-lo sem riscos, pois todas as assinaturas incluem uma garantia de reembolso de 30 dias. Em termos gerais, recomendo o Surfshark porque ele oferece um ótimo custo-benefício. Por uma faixa de preço tão baixa, você desfruta segurança de ponta, ótima capacidade de streaming e bom desempenho geral.
Experimente o Surfshark sem riscos por 30 dias
Está com pouco tempo? Confira minhas descobertas principais
Prós
- Ótimo para desbloquear sites de streaming. Consegui desbloquear mais de 20 bibliotecas da Netflix (inclusive nos EUA), além de Amazon Prime Video, BBC iPlayer e 17 outras plataformas. Veja os resultados completos do meu teste de streaming aqui.
- Suficientemente rápido para transmitir em HD. Obtive velocidades consistentemente altas em todos os servidores testados, apenas com pequenas lentidões a longas distâncias. Confira aqui meus testes de velocidade detalhados.
- Ótima cobertura global. Embora não disponibilize um enorme número de servidores, o Surfshark oferece uma incrível cobertura global. Veja aqui quantos países têm servidores disponíveis.
- Criptografia de nível militar e recursos de segurança robustos. O Surfshark oferece todos os recursos avançados de segurança que eu esperaria de uma VPN de ponta, e ainda oferece alguns outros que eu nunca tinha visto em qualquer outra VPN. Confira minha análise de todos os recursos de segurança e seu funcionamento.
- Oferece uma garantia de reembolso de 30 dias. Testei essa política de reembolso e recebi meu dinheiro de volta quatro dias após contatar o suporte. Essa é uma ótima maneira de testar o Surfshark gratuitamente para você ver se gosta dele.
Contras
Experimente o Surfshark hoje
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Recursos do Surfshark Features — atualizado em Janeiro 2023
9.6
💸
Preço
|
2.30 USD/mês
|
📆
Garantia de reembolso
|
30 Dias |
📝
VPN registra logs?
|
Não |
🖥
Número de servidores
|
3200+ |
🛡
Botão de encerramento
|
Sim |
🗺
Baseado no país
|
Netherlands |
📥
Permite baixar e enviar torrents
|
Sim |
Streaming — ele desbloqueia 20+ plataformas de streaming, incluindo Netflix EUA/Reino Unido e Disney+
O Surfshark apresentou excelente desempenho quando testei sua capacidade de contornar restrições geográficas. Quase não enfrentei nenhum problema para desbloquear a Netflix EUA/Reino Unido, Disney+, BBC iPlayer, Hulu, HBO Max e outros. O Surfshark até mesmo conseguiu contornar os bloqueios geográficos extremamente poderosos do Amazon Prime Video em duas das regiões que testei. Embora algumas plataformas me exigiram trocar de servidores algumas vezes até encontrar algum que funcionasse, não levei muito tempo para encontrá-los.
Após testar 50+ localizações de servidores, consegui desbloquear os sites seguintes de streaming:
Netflix |
Disney+ |
Hulu |
Amazon Prime Video |
HBO Max & Go |
BBC iPlayer |
DAZN |
Hotstar |
Peacock TV |
Crunchyroll |
Fubo TV |
YouTube TV |
YLE Areena |
Yle |
AbemaTV |
ESPN & ESPN+ |
ITV Hub |
All 4 |
Stan |
Crave |
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Ele desbloqueou a Netflix EUA/Reino Unido (e outras bibliotecas locais) e canais locais
Todas as 24 localizações de servidores nos EUA (e todas as três no Reino Unido) funcionaram com a Netflix. Como a Netflix está sempre trabalhando para bloquear conexões de VPN, é comum que alguns servidores eventualmente parem de funcionar. Contar com tantos servidores (que realmente funcionam!) é muito útil — mesmo que um servidor caia, você pode facilmente encontrar outro que esteja funcionando.
Até mesmo consegui assistir à Netflix EUA enquanto conectado a alguns servidores da UE, o que achei um pouco estranho. Contatei o suporte para perguntar por que isso estava acontecendo — e ele me disseram que era um segredo. Mas é totalmente seguro e pode garantir velocidades maiores para assistir à Netflix EUA, pois você pode usar servidores mais próximos da sua localização real.
Isso significa que, mesmo que um servidor da UE (mais perto da sua localização real) não consiga acessar uma biblioteca específica da Netflix, o Surfshark direcionará você automaticamente à Netflix EUA (a qual contém a maior quantidade de séries), para que você possa iniciar seu streaming. Achei isso mais conveniente do que visualizar uma mensagem de erro da Netflix e precisar gastar tempo encontrando outro servidor que funcione.
Apenas para garantir, realizei testes nos servidores tcheco e dinamarquês que estavam direcionando para a Netflix EUA. Não sofri vazamentos (portanto, eles são seguros), e minhas velocidades foram maiores do que quando me conectava a servidores nos EUA (pois eles são mais próximos da minha localização, na Bélgica). No final das contas, acabou sendo uma situação em que há apenas vantagens.
Você pode tentar se conectar a um servidor na UE que seja mais próximo da sua localização real. Tenho certeza de que até mesmo você obterá boas velocidades no desbloqueio da Netflix EUA.
Além da Netflix EUA e Reino Unido, o Surfshark também desbloqueou outras bibliotecas populares de forma confiável, incluindo Austrália, Canadá, Japão e França:
|
Surfshark desbloqueou? |
Altas velocidades para streaming em HD? |
Lag? |
EUA |
✔ |
Sim |
Não |
Reino Unido |
✔ |
Sim |
Não |
Austrália |
✔ |
Mediana |
Mínimo |
Canadá |
✔ |
Sim |
Não |
Japão |
✔ |
Mediana |
Mínimo |
França |
✔ |
Sim |
Não |
India |
✔ |
Mediana |
Mínimo |
México |
✔ |
Mediana |
Mínimo |
Alemanha |
✔ |
Sim |
Não |
Portugal |
✔ |
Sim |
Não |
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Além disso, consegui acessar 12 outras bibliotecas locais da Netflix (quando conectado aos servidores listados em parênteses): Bélgica, Brasil, Itália (Roma), Holanda, Noruega, Filipinas, Cingapura, Espanha (Madri), Suécia, Suíça, Taiwan e Turquia.
Até mesmo testei alguns canais locais bloqueados geograficamente, como Globo , SBT, Record TV e Globosat Play. Com o Surfshark, consegui contornar facilmente essas restrições e acessar esses canais com sucesso.
Ele desbloqueou o Disney+
Não tive problemas para desbloquear o Disney+ com o Surfshark. Consegui acessá-lo através de 10 diferentes servidores dos EUA, incluindo Latham, Buffalo, Nova York e Seattle. Durante algumas vezes, o vídeo demorou um pouco para carregar, mas, após recarregar a página do meu navegador, tudo funcionou perfeitamente bem.
Observação: para obter uma melhor qualidade de imagem, é sempre recomendável conectar-se a um servidor mais próximo da sua localização.
Vale mencionar que, independentemente da localização de servidor escolhida, o Disney+ geralmente me direcionava à biblioteca dos EUA. Assim como aconteceu com a Netflix durante meus testes, o Surfshark direciona você à biblioteca norte-americana do Disney+, caso não consiga desbloqueá-lo em outra região – portanto, você sempre poderá assistir a ele. O Disney+ não diferente muito entre suas regiões, e a biblioteca dos EUA é uma das maiores, portanto, não me incomodei com essa medida.
Ele também desbloqueia o Hulu, Amazon Prime Video, Kodi e mais
Foi fácil desbloquear o Hulu. Precisei tentar alguns servidores diferentes até encontrar um que funcionasse, mas isso levou poucos minutos. Os servidores norte-americanos Latham e Manassas ficavam travados nas telas de carregamento, mas o servidor Buffalo (minha terceira escolha) funcionou sem problemas.
Testei diversas VPNs, e até mesmo as melhores enfrentam dificuldades com o Amazon Prime Video. Por isso, não fiquei muito surpreso ao saber que o Surfshark não consegue desbloquear o Amazon Prime EUA. Dos 50 servidores que testei, apenas quatro conseguiram desbloquear o APV: os servidores canadenses (Toronto e Vancouver) e franceses (Paris e Marseille).
Embora duas bibliotecas do Prime Video não sejam muito, fiquei impressionado com o fato do Surfshark conseguir penetrar as duríssimas restrições geográficas do Prime.
Também consegui assistir a conteúdo sob demanda restrito geograficamente no add-on do iPlayer no Kodi através do servidores do Reino Unido que testei (Londres e Manchester). O Surfshark ainda funcionou com outros reprodutores de mídia baseados em P2P, como Popcorn Time and VLC.
Não tive quase nenhum problema para desbloquear a ESPN+, HBO Max, BBC iPlayer, ITV Hub e All 4 com o Surfshark, mas alguns serviços de streaming foram difíceis de acessar, incluindo Hotstar, YouTube TV e DAZN.
Assisti ao Hotstar em todos os três servidores indianos, mas era quase impossível assistir a qualquer coisa — minhas velocidades eram muito baixar para assistir em HD, e meu vídeo ficava com buffering a cada 15 segundos. O YouTube TV detectou que eu estava usando uma VPN em quase metade das localizações de servidores nos EUA, mas consegui desbloqueá-lo usando as opções de Charlotte, Latham e Kansas City. Por fim, consegui desbloquear o DAZN, mas apenas em servidores canadenses.
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Velocidades — velocidades altas e consistentes para todos os tipos de atividades online
O Surfshark oferece velocidades altas e consistentes. Quando testei suas velocidades, analisei três aspectos:
- Velocidade de download é o quão rápido você recebe dados do servidor ao qual está conectado: carregando páginas web, fazendo streaming, etc. Ela é medida em megabits por segundo (Mbps).
- Velocidade de upload é o quão rápido você transfere dados ao servidor: publicando nas mídias sociais, fazendo chamadas de vídeo, enviando e-mails, etc. Ela é medida em megabits por segundo (Mbps).
- Ping é o tempo que leva para a transmissão de dados. Ele é medido em milissegundos (ms). Quanto menor for seu ping, mais responsiva será sua conexão, o que é importante para jogar online, por exemplo.
Testei 25+ localizações de servidores e não enfrentei nenhuma lentidão significativa, mesmo em servidores situados a mais de 15.000 km de distância da minha localização, na Bélgica.
Primeiro, testei minha velocidade de base sem uma conexão VPN como referência comparativa.
Sem conexão VPN (Bruxelas, Bélgica):
Ping (ms): |
13 |
Download (Mbps): |
45,20 |
Upload (Mbps): |
3,81 |
Conectei-me ao Surfshark, que automaticamente escolheu o protocolo de segurança IKEv2 por ser a opção mais rápida, de acordo com minhas configurações de rede. Então, comecei a executar os testes de velocidade em meu notebook com Windows 10.
Servidores locais
Usando a opção “Fastest Server" (servidor mais rápido), conectei-me a um servidor em Bruxelas, Bélgica, e praticamente não obtive nenhuma lentidão.
Bélgica (Bruxelas):
Ping (ms): |
26 |
Download (Mbps): |
43,07 (redução de 4,7%) |
Upload (Mbps): |
3,58 (redução de 6%) |
Então, testei a opção “Nearest Country" (país mais próximo) e me conectei a um servidor em Luxemburgo. Novamente, quase não houve lentidão. É normal que uma VPN reduza sua velocidade em 10-20%, portanto, a redução de 4,7% foi imperceptível. Na verdade, minha velocidade foi um pouco superior àquela obtida com a opção “servidor mais rápido".
Luxemburgo:
Ping (ms): |
27 |
Download (Mbps): |
44,68 (redução de 1,2%) |
Upload (Mbps): |
3,55 (redução de 6,8%) |
Selecionei manualmente alguns outros países não muito distantes da minha localização real (Holanda, Reino Unido, Itália e Espanha) e obtive resultados similares em todos eles — as quedas de velocidade foram tão ínfimas que sequer vale a pena mencionar o nível de redução.
Conectar-se a servidores locais com o Surfshark não afetará sua velocidade de nenhuma forma perceptível, o que permite continuar com suas atividades online como você normalmente faria.
Servidores de longa distância
Os servidores internacionais do Surfshark também apresentaram ótimo desempenho. Eu esperava alguma perda de velocidade, porque meus dados precisavam ser transmitidos por uma distância maior até chegar ao servidor, mas obtive um nível mínimo de lentidão.
Comecei testando alguns servidores nos EUA em ambas as costas, leste e oeste, e descobri que a distância da minha localização na Bélgica quase não fez diferença em minhas velocidades.
Estados Unidos (Nova York):
Ping (ms): |
97 |
Download (Mbps): |
41,41 (redução de 8,4%) |
Upload (Mbps): |
3,47 (redução de 8,9%) |
Estados Unidos (Los Angeles):
Ping (ms): |
157 |
Download (Mbps): |
40,93 (redução de 9,4%) |
Upload (Mbps): |
3,64 (redução de 4,5%) |
Em seguida, aumentei a distância e testei os servidores australianos de Sidney, Melbourne e Brisbane. Obtive resultados igualmente impressionantes em todos os três, obtendo uma média de apenas 28% de redução na velocidade de download. Para servidores que estão localizados a 16.000 km de distância, esse resultado é excelente.
Austrália (Melbourne):
Ping (ms): |
246 |
Download (Mbps): |
32,52 (redução de 28,1%) |
Upload (Mbps): |
3,19 (redução de 16,3%) |
Essa foi a menor velocidade que obtive durante o uso dos servidores do Surfshark, e 32 Mbps é suficientemente rápido até mesmo para atividades que consomem muita largura de banda, como jogos online. Uma perda de 28% somente será um problema se sua velocidade de internet de base for menor que 5 Mbps. Eu quase fiquei determinado a encontrar um servidor bastante lento usando o Surfshark, e testei 6 outros servidores na região Ásia-Pacífico, incluindo Japão (Tóquio) e Filipinas. Mais uma vez, fiquei muito satisfeito com os resultados.
Filipinas:
Ping (ms): |
220 |
Download (Mbps): |
38,02 (redução de 15,9%) |
Upload (Mbps): |
3,40 (redução de 10,8%) |
Seja qual for sua localização real, tenho certeza de que você não enfrentará nenhuma grande lentidão. Meus colegas de diferentes países testaram vários servidores (próximos e distantes) e ficaram satisfeitos com o desempenho geral.
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As velocidades do Surfshark são suficientes para jogar? Sim.
O Surfshark é suficientemente rápido para jogar online, mas alguns servidores apresentaram altos tempos de carregamento e mensagens de erro. Quando usei o recurso “Fastest Server" (servidor mais rápido), consegui jogar com ótimas velocidades, como se estivesse usando minha conexão de base. No entanto, quando fiz uso de servidores bem distantes da minha localização real (como na Austrália), enfrentei alguns problemas perceptíveis de lag e carregamento.
Testei o Surfshark para ver qual tipo de velocidade de download, velocidade de upload e ping obteria com diferentes servidores.
- Velocidade de download — o quão rápido você recebe dados. Velocidades de download mais altas significam que você terá um timing mais preciso quando outro jogador o atacar.
- Velocidade de upload — o quão rápido você transfere dados. Velocidades de upload mais altas significa que você terá um timing mais preciso quando atacar outro jogador.
- Ping — o tempo necessário para que os dados cheguem ao destino (isto é, a latência). Ele determina o quão responsiva é sua conexão – portanto, quanto maior for seu ping, maior será seu lag.
É melhor possuir velocidades de download de, no mínimo,15 Mbps; velocidades de upload de, pelo menos, 1 Mbps; e o menor ping possível, para uma experiência tranquila de jogo online.
Não obtive velocidades abaixo de 32 Mbps enquanto usava o Surfshark, portanto, suas velocidades são suficientemente rápidas até mesmo para jogos de tiro online.
Comecei meus testes usando o recurso Fastest Server (servidor mais rápido – ele me conectou à Bélgica) e abri RuneScape na Steam, um velho favorito meu. Escolhi um servidor de jogo na Holanda. Quando o jogo carregou, estava travando e com lag, mas, depois de cerca de 2 minutos, começou a rodar bem, e consegui jogar sem qualquer interrupção ou lentidão.
Satisfeito com esse resultado, decidi testar o servidor de Melbourne, o qual me ofereceu a menor — embora ainda boa — velocidade (32.52 Mbps), para ver se suas velocidades eram capazes de se manter a uma distância tão grande. Nesse servidor, embora eu tenha conseguido acessar minha conta da Steam (com um longo tempo de carregamento), não consegui carregar o jogo. Tentei 3 vezes e recebi uma mensagem de erro em cada uma delas.
O RuneScape recebeu uma resposta inesperada (26). Tente novamente mais tarde ou consulte o site do RuneScape sobre a manutenção do servidor.
Esse erro pode ter sido um problema com o jogo ou com a Steam, mas achei estranho porque tudo funcionou bem nos outros servidores. Contatei o suporte do Surfshark sobre o assunto, e eles disseram que isso pode acontecer ocasionalmente com novos servidores de VPN que ainda não foram configurados para jogos.
Eles sugeriram tentar outro servidor — o de Sidney apresentou o mesmo erro. No entanto, finalmente consegui carregar o jogo usando o servidor de Brisbane, e joguei apenas com lag mínimo e ocasional.
Embora eu tenha tido alguns problemas de conexão com os servidores australianos, obtive uma ótima jogabilidade em outros servidores de longa distância, tanto nos EUA (Nova York, Los Angeles) quanto no Canadá (Toronto).
A maioria das VPNs enfrenta dificuldades para rodar jogos online em servidores de longa distância, portanto esses resultados não me surpreenderam. Testei muitas VPNs que apenas funcionam para jogos online no servidor mais próximo disponível. Então, o fato de que o Surfshark ainda assim me permitiu jogar sem lag em servidores a 6.000 km de distância é impressionante.
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Rede de servidores — tamanho decente com conexões confiáveis
O Surfshark disponibiliza 3.200 servidores em 100 localizações. Comparado a outras VPNs de ponta como o CyberGhost (que conta com 9.758 servidores em 91 países) ou o Private Internet Access (que oferece 29.650 servidores em 84 países), essa rede não é a maior que já vi. Porém, a cobertura global do Surfshark é impressionante — ele possui servidores em mais países que a maioria das outras VPNs que usei.
A maioria do servidores do Surfshark está localizada nos EUA, espalhada por 24 localizações. Isso o torna uma ótima opção para desbloquear conteúdo de streaming nos EUA e contornar bloqueios regionais de eventos esportivos. O Surfshark também tem uma grande presença de servidores na Europa (principalmente no Reino Unido, França, Alemanha e Espanha), Canadá, Índia e Austrália.
Diferentemente de muitas VPNs, há servidores físicos disponíveis em países com leis rigorosas de censura, como Rússia, Vietnã e Turquia. Se você mora em um desses locais ou está viajando para eles (e, como o Surfshark não armazena nenhum log), pode navegar na web livremente e em segurança, sem precisar sacrificar sua velocidade ao se conectar a um servidor internacional — quanto mais próximo um servidor estiver da sua localização real, mais veloz ele costuma ser.
Localizações virtuais
Também há localizações virtuais no Chile, Argentina e Costa Rica, países onde se tornou difícil operar serviços de VPN devido à instabilidade política. Quando você se conecta a uma dessas localizações, está na verdade conectado a um servidor físico localizado fora da região. Isso permite mais opções de conexão e ajuda você a obter velocidades mais altas, caso esteja localizado nesses países.
No entanto, isso também pode causar um ping maior, além de demorar algum tempo até que a conexão se estabeleça por completo — seus dados precisarão ser transmitidos para o servidor físico, o qual está mais distante do que a localização virtual. Cada servidor de localização virtual está marcado com um “v" no app.
Quando os testei, a localização virtual da Argentina não pôde se conectar na primeira vez que tentei, mas consegui me conectar em cerca de 15 segundos ao tentar novamente. Levei apenas 5 segundos para me conectar ao Chile e à Costa Rica.
Servidores com IP estático
Esses servidores oferecem o mesmo endereço IP toda vez que você se conecta, em vez de receber um IP aleatório. Isso é útil se você não quer fazer um milhão de verificações de CAPTCHA ou constantemente verificar sua identidade ao acessar sites seguros como PayPal ou apps bancários. Testei esse recurso acessando o app do meu banco 3 vezes após me reconectar ao mesmo servidor estático, e somente fui solicitado a confirmar minha identidade na primeira vez. Fico irritado com a quantidade de verificações de CAPTCHA que preciso fazer ao usar minha VPN, então, gostei bastante do fato desse recurso acabar com isso.
O Surfshark disponibiliza servidores estáticos em 5 localizações: Japão, Cingapura, Alemanha, EUA e Reino Unido.
Toda a rede é compatível com P2P, portanto, baixar e enviar torrents é fácil com o Surfshark. Você também pode escolher entre 14 servidores multi-hop. Eles adicionam uma camada extra de segurança transmitindo seu tráfego através de 2 localizações, em vez de uma (porém, falaremos mais sobre isso na seção de segurança abaixo).
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Segurança — segurança de alto nível com recursos avançados e customizáveis
O Surfshark é extremamente seguro. Ele oferece o mais alto nível de criptografia, servidores que operam unicamente com RAM, uma rigorosa política antilogs (no-logs policy) e mais do que apenas as opções padrão de segurança avançada.
Criptografia de nível militar
Ele usa criptografia AES de 256 bits, padrão do setor, a qual é praticamente impenetrável. Esse é o mesmo nível de criptografia usado por governos e instituições militares para proteger seus dados privados – portanto, seu provedor de internet e quaisquer outros terceiros não poderão visualizar nenhuma de suas atividades online.
Servidores 100% à base de RAM
O Surfshark conta com uma rede de servidores 100% sem disco que automaticamente apagam todos os dados quando você desliga sua VPN. Essa medida visa evitar vazamentos de dados por parte de terceiros maliciosos. Muitas outras VPNs de ponta usam discos rígidos, os quais são limpos manualmente, portanto, há uma pequena chance de que esses dados sejam vazados antes da execução da remoção manual.
Você também obtém uma camada adicional de privacidade, pois realmente não há nenhum dado que possa ser compartilhado (no caso de ordens judiciais, por exemplo). Gosto bastante desse nível extra de segurança que o Surfshark oferece.
Protocolos de segurança
Você pode escolher entre 4 protocolos de VPN para proteger suas atividades online. Embora o IKEv2 e o OpenVPN sejam bastante tradicionais, gostei de ver que o Surfshark é compatível com o WireGuard em todos os principais sistemas operacionais, além de oferecer o protocolo Shadowsocks para pessoas que vivem em (ou que estejam viajando para) países com alto grau de censura na internet.
- IKEv2: este protocolo apresentou o melhor desempenho durante meus testes. Ele costuma funcionar melhor quando conectado a um servidor localizado mais próximo, mas obtive ótimas velocidades até mesmo com aqueles de longa distância. Ele é um bom protocolo para usar se você estiver em um dispositivo móvel, pois é capaz de se conectar automaticamente (portanto, você estará protegido mesmo ao trocar os dados móveis pela rede Wi-Fi). O IKEv2 está disponível nos apps do Surfshark para Windows, iOS, Android, macOS e Fire TV.
- OpenVPN: o OpenVPN é constantemente aprimorado por profissionais de segurança em todo o mundo, o que o torna um dos protocolos mais seguros disponíveis. Há duas versões: a UDP é mais rápida e ideal para chamadas de vídeo, streaming e jogos, enquanto a TCP é mais lenta, mas oferece uma conexão mais estável. O OpenVPN funcionou bem comigo, tanto em servidores próximos quanto distantes, e está disponível para Windows, iOS, Android, macOS, Linux e Fire TV.
- WireGuard: este protocolo é conhecido por aprimorar a segurança sem prejudicar as velocidades. Embora eu tenha obtido velocidades menores com o WireGuard do que com o IKEv2, ele foi muito mais rápido que o OpenVPN. E também funciona bem para todos os tipos de atividades online, como streaming, chamadas de vídeo e navegação geral (tanto em servidores próximos quanto distantes). Ele está disponível para Windows, Android, iOS e macOS.
- Shadowsocks: este é um proxy criptografado que foi criado para ajudar as pessoas que moram em (ou que estejam viajando para) países com alto grau de censura a contornar restrições na internet (principalmente o “Grande Firewall da China"). Países como China, Emirados Árabes Unidos e Egito bloqueiam conexões de VPN – portanto, se você usa protocolos mais comuns, como o IKEv2, nessas localizações, eles provavelmente não funcionarão. Caso você não esteja localizado em uma região com forte censura, um dos outros protocolos é uma melhor opção, pois eles são mais seguros (o Shadowsocks criptografa apenas o tráfego do navegador no Windows e Mac, por exemplo.) Ele atua mais como um backup, caso o OpenVPN não funcione. O Shadowsocks está disponível para Windows e Android, e pode ser configurado manualmente em dispositivos Mac e iOS.
Comparei minhas velocidades com os diferentes protocolos durante os testes de velocidade, para ver se havia alguma diferença perceptível. Obtive velocidades bem menores usando o OpenVPN (UDP) e o WireGuard do que ao usar o IKEv2.
Fiz a média das velocidades de 10 servidores usando essas 3 opções de segurança para fornecer uma noção básica do desempenho de cada uma delas
Em média, minhas velocidades foram 34% menores com o uso do OpenVPN do que com o IKEv2, por isso, é uma boa ideia escolher o protocolo adequado para sua atividade online pretendida. Gostei muito do fato do Surfshark automaticamente detectar qual protocolo será mais rápido para você ao abrir o app. No entanto, caso queira mudar de protocolo no meio de uma sessão, a seleção automática será desativada até que você selecione manualmente de novo.
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Resultados do teste de vazamento
Testei 10 servidores, incluindo alguns no Reino Unido, EUA e Bélgica, e nenhum vazamento de IP, WebRTC ou DNS foi detectado em nenhum deles.
Qualquer vazamento representa uma ameaça à sua segurança e privacidade durante o uso de uma VPN. Um vazamento de DNS é uma falha de segurança que permite que seu provedor de internet visualize suas atividades na internet. Vazamentos de IP e WebRTC revelam seu endereço IP real (e sua localização real) para terceiros, como hackers ou intrusos online.
O Surfshark oferece DNS privado em todos os servidores e proteção contra vazamento de IP (IP leak protection) durante o uso da pilha IPv4. O IPv4 é o tipo mais comum de IP, enquanto o IPv6 é um novo formato. A versão do IP usado pelo seu dispositivo depende daquilo que sua rede suporta. Isso significa que, caso sua rede suporte IPv6, você pode sofrer vazamentos durante o uso do Surfshark. Como o IPv6 é muito novo, ele não é tão usado – portanto, isso não deve ser um problema para a maioria das pessoas. Quando contatei o suporte para perguntar sobre isso, eles me informaram que estão trabalhando para adicionar esse recurso no futuro, e ofereceram algumas soluções para evitar que seu IP seja exposto.
Consegui desbloquear apenas duas bibliotecas do Amazon Prime Video — Canadá e França
É possível desativar facilmente o IPv6 nas configurações de rede do seu dispositivo para evitar esses vazamentos, mas isso pode fazer com que alguns apps parem de funcionar adequadamente. O suporte também disse que o OpenVPN é o melhor protocolo para usar de forma a proteger suas conexões IPv6 (embora não seja garantido). A inclusão de suporte a IPv6 é essencial para uma VPN de ponta como o Surfshark — você sequer precisa se preocupar com isso em VPNs como ExpressVPN ou PrivateVPN, pois elas suportam tanto IPv4 quanto IPv6.
No entanto, fiz testes de vazamento com o IPv6 ativado (e também desativado) e não encontrei nenhum vazamento de IPv4, IPv6, WebRTC ou DNS nos 10 servidores testados. Recomendo verificar sua conexão apenas para garantir que ela esteja de fato segura.
Kill Switch automático
O recurso de kill switch é fácil de acessar e mantém você protegido mesmo que o Surfshark se desconecte inesperadamente (embora isso não tenha acontecido durante meus testes). O kill switch desativará temporariamente sua conexão à internet e a reativará automaticamente quando você estiver conectado novamente, para que nenhuma parte do seu tráfego vaze enquanto a VPN se reconecta. Esse é um recurso importante que se tornou padrão na maioria das VPNs, portanto, espero vê-lo em uma VPN de ponta como o Surfshark.
Também gostei bastante do fato do Surfshark tornar esse recurso facilmente acessível na tela de conexão de base, diferentemente de muitas outras VPNs. Você pode simplesmente clicar na pequena seta exibida na imagem abaixo e ativar o kill switch sem precisar acessar as configurações. Ele não é ativado automaticamente, portanto, você deve habilitá-lo manualmente na primeira vez em que se conectar ao Surfshark.
Com as outras VPNs, você normalmente precisa acessar o menu de configurações para encontrar o recurso de kill switch
O kill switch automático está disponível em todos os apps do Surfshark, inclusive para Fire TV.
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Servidores multi-hop
O Surfshark oferece a opção de dobrar sua conexão VPN transmitindo seu tráfego através de 2 servidores, em vez de um (também chamado de VPN dupla [Double VPN]). Esse recurso não é muito útil para usuários comuns. Você pode usá-lo se for extremamente vigilante em relação à sua privacidade, ou caso precise enviar informações confidenciais em um país onde há vigilância na internet – caso contrário, ele não será necessário.
Além disso, esses servidores reduziram minhas velocidades de maneira significativa. Como seu tráfego precisa passar por 2 servidores em 2 localizações, faz sentido que suas velocidades caiam.
Obtive uma velocidade média de 44 Mbps no servidor Reino Unido – Londres, portanto, essa redução foi drástica
Uma conexão VPN individual é suficiente para manter seus dados pessoais de navegação ocultos de espiões, portanto, as baixas velocidades não compensam. O multi-hop não é um recurso que pretendo usar.
Modo Camuflagem
Esse recurso oculta o fato de que você está usando uma VPN para criptografar seu tráfego (também conhecido como ofuscação). Ele faz isso através de uma tecnologia que faz sua conexão parecer como tráfego comum. Esse recurso é muito útil em países com leis de censura rigorosas que proíbem o uso de VPNs. Com o Modo Camuflagem ativo, seu provedor de internet ou o governo não apenas não conseguirão visualizar suas atividades na internet, como não poderão ver que você está usando uma VPN para manter sua privacidade.
Você também pode usar o Modo Camuflagem para ajudá-lo a contornar firewalls em redes Wi-Fi públicas. Testei isso me dirigindo até a biblioteca, que bloqueia a Netflix em sua rede Wi-Fi. Quando ativei o Modo Camuflagem, a plataforma carregou sem problemas, e eu consegui assistir tranquilamente.
O Modo Camuflagem é automaticamente habilitado quando você se conecta usando o protocolo OpenVPN, o qual está disponível em dispositivos Windows, macOS, Android, iOS e Linux.
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Modo NoBorders
O Modo NoBorders foi especificamente projetado para contornar restrições de internet em regiões com forte censura (como China, Vietnã ou Emirados Árabes Unidos). Esse recurso é capaz de detectar as tecnologias de bloqueio de VPN usadas pela sua rede. Com base nessas informações, o NoBorders automaticamente fornecerá uma lista com os melhores servidores para usar em sua localização restrita atual.
Você pode ativar o Modo NoBorders no Windows, Mac, iOS e Android, bastando acessar as configurações avançados no app do Surfshark. Enfrentei alguns problemas para localizá-lo no meu Android, e contatei o suporte para obter ajuda. Descobri que o recurso, na verdade, está escondido — era preciso tocar e segurar a opção “Protocolo", no menu de configurações avançadas, para acessar a função NoBorders.
2FA
Esse recurso (também conhecido como autenticação de dois fatores) adiciona uma camada extra de segurança à sua conta do Surfshark. Em vez de simplesmente usar uma senha definida para fazer o login, a 2FA fornece um código temporário enviado ao seu e-mail ou no próprio app quando você tenta fazer seu acesso. Isso garante que você será a única pessoa capaz de acessar sua conta em qualquer situação.
A configuração da 2FA no Surfshark envolve todo um processo. Para ativá-la, você deve fazer login no Surfshark em seu navegador, e, nas configurações da conta, estará disponível o botão para habilitar o recurso de 2FA. Em seguida, você pode configurá-la usando um aplicativo de autenticação (como o Google Authenticator) ou através do seu e-mail.
Escolhi o método do aplicativo autenticador porque ele é recomendado no site do Surfshark como a opção mais simples. O uso do guia online do Surfshark me ajudou com o processo — precisei baixar um app na Google Play Store em meu Android para escanear um QR code e ativar a 2FA. Não estou muito preocupado com a possibilidade da minha conta do Surfshark ser hackeada, portanto, desativei essa função logo depois de ativá-la. Foi irritante percorrer tantas etapas apenas para conseguir fazer login.
CleanWeb
Este é o bloqueador de anúncios e malware integrado ao Surfshark. Testei o CleanWeb no site Forbes.com e no YouTube, e todos os anúncios que visualizei com ele desativado desapareceram depois que o habilitei. Fiquei impressionado com o fato dele bloquear até mesmo anúncios em minha conta do Hulu, que contém anúncios.
O CleanWeb não apenas bloqueou anúncios nas páginas, como não precisei ver anúncios de vídeos no YouTube
Ele também detecta sites maliciosos e os bloqueia automaticamente, ajudando a proteger seu dispositivo de malware e evitando que ele se torne vítima de golpes de phishing. Você pode ativar e desativar o CleanWeb facilmente na seção Features (recursos) no app do Surfshark em qualquer um de seus dispositivos.
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Spoofing de GPS no Android
Às vezes, uma VPN não é suficiente para manter suas informações pessoais privadas em seu dispositivo móvel. Alguns sites e apps usam seu GPS para localizar você, em vez de seu endereço IP. O Surfshark resolveu esse problema por meio do exclusivo recurso de spoofing de GPS — ele causa a impressão de que você está fisicamente localizado no mesmo local do servidor VPN ao qual está conectado. Tanto seu IP quanto seu GPS são ocultados, portanto, nenhum app sorrateiro poderá rastrear seu paradeiro para fins de marketing ou outros propósitos.
O Surfshark foi a primeira VPN a introduzir essa funcionalidade, e fiquei bastante impressionado com seu ótimo desempenho. Testei-a após me conectar ao servidor de Nova York e habilitar a opção “Override GPS location" (substituir localização do GPS) nas configurações avançadas do app de Android. Em seguida, abri o Google Maps, e o ponto azul exibindo minha localização geográfica estava bem ao lado da prefeitura de Nova York (quando, na verdade, eu estava no meu quarto na Bélgica escrevendo esta avaliação).
Infelizmente, esse recurso não funciona com o Pokemon Go. O PoGo não carregou nenhuma PokeStop ou academia, e, embora meu mapa no jogo tenha exibido Nova York, também recebi a mensagem de que minha localização não pôde ser detectada. Uma pena.
Outros recursos
Whitelister
Este recurso permite escolher sites ou apps específicos para ignorar a conexão VPN (também conhecido como tunelamento dividido [split tunneling]). Ele é útil para acessar sites seguros que não funcionam com VPNs, como sites de bancos. E também é útil se você deseja se conectar a dispositivos de rede sem que a VPN cause problemas. O recurso está disponível apenas para Windows e Android.
Quando testei o Whitelister, ele funcionou perfeitamente depois que escolhi os apps para ignorar minha conexão VPN, tanto no meu notebook com Windows quanto no meu celular Android. No entanto, tive alguns problemas para fazer os sites contornarem o Surfshark. Mesmo após falar com o suporte para resolver o problema, não consegui acessar a Netflix no meu navegador após adicioná-la à minha lista de permissões.
Invisibilidade de dispositivos
Você pode tornar seu dispositivo com a VPN habilitada invisível para outros dispositivos em sua rede local, garantindo uma camada adicional de privacidade. Isso é especialmente útil se você estiver usando uma rede Wi-Fi pública e não quiser que outros usuários o vejam. Embora a maioria dos sistemas operacionais ofereça suporte a essa função, gosto da facilidade para habilitá-la no Surfshark — foram necessários apenas alguns cliques. Apenas acessei as configurações avançadas e a ativei. Esse recurso está disponível apenas para Windows e Android.
Privacy Beyond VPN (Privacidade além da VPN)
Este é um pacote complementar que inclui 2 recursos. Ele custa cerca de R$ 5.45/mês, além do valor da sua assinatura atual.
- Surfshark Alert envia notificações instantâneas se suas informações pessoais aparecerem em bancos de dados vazados (como e-mails ou senhas). Você também pode baixar apps grátis que permitem verificar isso. Porém, gostei do fato de você receber notificações instantâneas se houver violações no Alert (você não obtém isso nos apps grátis que usei).
- Surfshark Search é um mecanismo de busca privado que não contém anúncios ou trackers, e permite que você pesquise na web sem que o Google monitore cada um dos seus cliques. Gostei bastante da sua facilidade de uso — muito similar ao DuckDuckGo ou StartPage. Embora sites como DuckDuckGo sejam grátis, eles ainda contêm anúncios. Porém, como você pode baixar um ad blocker grátis (e confiável) para se livrar deles, não acredito que valha a pena pagar a mais pelo Surfshark Search.
Trust DNS
O Trust DNS é um app grátis que permite alterar seu endereço DNS com um clique. Você pode escolher entre 100+ servidores DNS públicos. Ele é útil se você deseja acessar sites que estejam bloqueados no nível do DNS (isso pode ocorrer em regiões restritas como a China) ou ocultar suas atividades do seu provedor de internet. No entanto, ele não oferece o mesmo nível de proteção de uma VPN — seu tráfego não é criptografado, e seu endereço IP permanece visível a qualquer pessoa online. Também não consegui desbloquear nenhum site de streaming quando o testei.
Se você quer se conectar a servidores DNS públicos, este app facilita o processo (mas também não é difícil fazê-lo manualmente nas suas configurações de rede). No entanto, domínios públicos ocasionalmente registram seus dados ou expõem você a malware. Portanto, definitivamente prefiro usar uma dos servidores VPN do Surfshark, porque eles são mais seguros — você se conectará automaticamente a um dos servidores DNS privados e obterá proteção completa.
O Trust DNS está disponível somente para dispositivos iOS e Android, e você deverá baixá-lo à parte.
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Privacidade — seguro, confiável e transparente
Rigorosa política antilogs (no-logs policy)
O Surfshark não coleta seu endereço IP, histórico de navegação, informações de sessão ou quaisquer outros dados identificáveis. Fiquei impressionado com o nível de acessibilidade da política de privacidade. Em cada artigo, um resumo em destaque sobre as informações mais importantes (em termos simples) é fornecido — respeito esse compromisso com a transparência e com o desejo de garantir que os usuários entendam tudo aquilo com o qual estão se comprometendo.
O Surfshark coleta e armazena seu endereço de e-mail e senha (criptografada), além de informações básicas de faturamento, para criar sua conta. Se você não se sente confortável em fornecer essas informações, pode facilmente criar um endereço de e-mail à parte apenas para o Surfshark e usar um método de pagamento anônimo, como criptomoedas, para fazer sua assinatura sem se identificar.
O Surfshark também coleta relatórios de diagnóstico e informações anônimas de análise no app, cujo envio você pode cancelar facilmente no menu de configurações. Seus dados de localização são coletados durante o uso do recurso “Auto-Connect" (conexão automática), mas eles jamais são compartilhados com terceiros.
Outros dados também são coletados durante o uso do site do Surfshark, incluindo informações de “dados de tráfego" (ou dados analíticos anônimos), cookies e web beacons. No entanto, fiquei impressionado porque a política também explica como desativar essas funções, caso você não queira que essas informações sejam armazenadas.
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Localização — fora da Aliança 5/9/14 Olhos (5/9/14 Eyes Alliance)
O Surfshark é de propriedade da Surfshark Ltd e tem sede nas Ilhas Virgens Britânicas desde seu lançamento em 2018. Essa localização de base é ideal para uma VPN, pois não há leis ou práticas de registro de dados na região.
As Ilhas Virgens Britânicas também estão localizadas fora da Aliança 5/9/14 Olhos (5/9/14 Eyes Alliance) — um grupo de países (incluindo Canadá, EUA, França e Austrália) que acordaram em compartilhar inteligência de monitoramento entre si. Seu posicionamento fora dessa aliança significa que nenhum governo pode forçar o Surfshark a coletar ou compartilhar quaisquer dados de usuários.
Warrant Canary (Mandato canário)
Trata-se de uma página da web que você pode acessar para descobrir se o Surfshark já recebeu alguma ordem judicial para compartilhar dados de usuários. Quanto mais transparente for uma empresa, mas sinto que posso confiar nela, portanto, gosto bastante do fato do provedor tornar essa informação tão fácil de ser acessada. O Surfshark atualiza essa página diariamente, portanto, você sempre ficará atualizado sobre se o provedor recebeu quaisquer mandados ou ordens de mordaça para seus dados. Porém, considerando-se que conta com uma rigorosa política antilogs (no-logs policy), ele não disporia de nenhum dado para entregar, de toda forma.
Testes independentes
As auditorias de segurança das extensões do Surfshark para Chrome e Firefox apresentaram ótimos resultados. Li na íntegra o relatório de auditoria de 2018 da empresa de cibersegurança Cure53, e nenhum problema grave foi encontrado nas extensões, nem nos setores de privacidade ou segurança em que foram analisados. Em 2021, a Cure53 também fez uma análise de segurança da infraestrutura de servidores em vigor e não encontrou nenhum problema sério (todos os problemas simples foram imediatamente corrigidos).
Nenhum teste foi realizado sobre as políticas de logs ou sobre a própria aplicação. Isso foi decepcionante para mim, pois, de várias outras maneiras, o Surfshark demonstra um forte compromisso com a transparência. A realização de testes independentes (no mínimo) sobre as políticas de logs é algo comum nas principais VPNs e me deixa tranquilo ao saber que meus dados pessoais estão de fato seguros. Embora eu não tenha motivos para suspeitar de que o Surfshark esteja aprontando algo pouco seguro com os dados de seus usuários, eu incentivaria a realização de testes independentes sobre a aplicação e suas políticas para fortalecer o (atualmente robusto) compromisso com a transparência. Se você prefere testar uma VPN que conte com uma política de logs auditada e comprovada, existem algumas opções melhores disponíveis.
Download de torrents — fácil, rápido e seguro
O Surfshark apresentou ótimo desempenho quando testei suas capacidades de compartilhamento P2P, embora tenha ficado pouco claro quais servidores são especificamente otimizados para tal atividade. Todos os servidores permitem baixar e enviar torrents. No entanto, se de fato não estiver conectado a um servidor otimizado para P2P, você será automaticamente conectado ao servidor mais próximo assim que abrir um cliente de torrents como uTorrent, BitTorrent ou Transmission (ou uma plataforma de streaming baseada em P2P, como VLC, Popcorn Time ou Kodi). Muitas VPNs que usei exigem que você escolha manualmente um servidor compatível com torrents antes de começar a compartilhar arquivos – portanto, gostei bastante da facilidade para baixar e enviar torrents usando o Surfshark.
Testei para ver se essa mudança automática funciona. Depois que eu descobri que é possível pesquisar “p2p" em “Locations" (localizações) para ver todos os servidores otimizados, foi fácil encontrar uma opção para executar este teste.
Escolhi o servidor da República Tcheca (o qual não é otimizado para P2P) e me conectei. Usando o site IPleak.net, notei que minhas localizações de IP e DNS indicavam a cidade de Praga. Após abrir o qBittorrent, rodei o IPleak novamente e vi que meu IP ainda estava configurado como Praga, mas meu DNS havia mudado para a Holanda, que é uma das localizações de servidores otimizadas para P2P.
Embora eu tenha conseguido baixar e enviar torrents com sucesso usando essa conexão, fiquei um pouco confuso com o motivo pelo qual fiquei com uma localização de IP e DNS diferentes, por isso, contatei o suporte. O representante de suporte explicou que eu havia caído em um servidor do tipo “black hole" (buraco negro), o que pareceu bem ruim para mim. Porém, ele informou que isso era perfeitamente seguro, embora tenha recomendado que eu selecionasse manualmente um servidor otimizado para P2P.
O suporte chamou a conexão P2P automática de “buraco negro" e me pediu para selecionar um servidor específico para P2P
Embora conectar-se automaticamente a um servidor compatível com torrents seja muito conveniente, o suporte estava certo — eu obtive velocidades de download menores com a conexão automática. Quando selecionei manualmente o servidor belga otimizado para P2P (mais próximo à minha localização), minhas velocidades aumentaram. Baixei o mesmo arquivo de 3 GB através de ambos os servidores — minha velocidade média no servidor tcheco foi de 2.5 Mbps, e levei 19 minutos para concluir. No servidor belga, obtive uma média de 3.1 Mbps, e o arquivo foi totalmente baixado em 11 minutos.
Após se conectar ao seu servidor de preferência, você poderá baixar torrents de forma segura e anônima. A rigorosa política antilogs (no-logs policy) e a criptografia de nível militar do Surfshark, combinadas ao recurso de kill switch automático, garantirão que sua atividade permaneça oculta do seu provedor de internet.
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O Surfshark funciona na China? Sim.
Sim, o Surfshark funciona na China porque conta com recursos de segurança desenvolvidos especificamente para contornar as restrições à internet nesse país. Portanto, esteja você baseado na China ou visitando o país, o Surfshark é facilmente capaz de contornar as restrições à internet. Pode ser difícil testar VPNs na China, pois o país está constantemente trabalhando para implementar novas tecnologias de bloqueio de VPNs.
Embora alguns usuários enfrentem dificuldades para usar o Surfshark no país, o serviço de suporte me informou que você pode usar um método de conexão manual que funcionará a todo momento, caso enfrente problemas. O suporte está disponível 24/7 via chat em tempo real para ajudá-lo a fazer o Surfshark funcionar em regiões com forte censura. Note que você poderá se comunicar com os agentes de suporte em português com um sistema de tradução automática integrado ao chat.
O serviço de suporte também confirmou que o Surfshark funciona em outros países com leis de censura rigorosas, incluindo Rússia, Turquia, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos.
Quando você estiver conectado ao Surfshark, use o Modo NoBorders e o Modo Camuflagem, os quais foram desenvolvidos para contornar o “Grande Firewall" da China. O Modo NoBorders detecta as tecnologias de bloqueio de VPNs usadas na China e em outros países com forte censura à internet. Em seguida, ele exibe uma lista de servidores que funcionam melhor, com base nessas restrições. Com o Modo Camuflagem, sua atividade online se parece com tráfego comum — dessa forma, o governo também não poderá impedir que você use uma VPN para contornar as restrições.
Além disso, os usuários de Windows e Android podem usar o proxy criptografado Shadowsocks, também projetado para ajudar a contornar essas censuras rigorosas.
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Nao é porque todo mundo elogia que também será bom para vc!! ComigoSimplesmente NÃO FUNCIONOU! Descobri que ele não serviu quando estava no facebook e o mesmo ficou me sugerindo para eu me tornar membro de grupos da minha cidade. O ponto positivo é o suporte deles que é impecável. Depois de tentar de tudo, me indicaram baixar o OPENVPN e, embora limitado de recursos, está funcionando. Irei trocar para o nordvpn. Espero que nao me decepcione novamente!
Qual navegador você utilizava nesse seu teste? Pois por exemplo, você precisa verificar qual navegador usa. Pois seus cookies podem lhe entregar. Então use um navegador como o brave ou outros. Não adianta usar vpn e ficar navegando no google chrome, edge e etc.